terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Boas Festas!

A direcção da Tertúlia dos 30 deseja a todos os seus elementos, familiares e amigos:

Um Santo Natal...

Image Hosted by ImageShack.us


...e um Próspero Ano de 2009.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Recorde de visitas on-line.

Ontem, depois do nosso jantar de Natal de que se dará a divulgação brevemente e depois de ter passado uns bons momentos com o nosso tertuliante Vitor Sousa no Bar do Carlinhos, regressei ao computador para colocar a reportagem que vos havia prometido sobre o jantar no restaurante Malveiro.

Qual não é o meu espanto, enquanto ia dando os retoques finais ao "post" quando verifico que o contador de visitas "on-line" registava em três diferentes momentos de afluência o que a imagem apresenta:

(Cliquem na imagem para ampliar)


Não se esqueçam que se tratam de horários de "alta madrugada" e porque é um motivo de regozijo para todos nós, decidi aqui trazer ao conhecimento este importante momento.

Como não acredito que possa se ter tratado do vulgar "spam" que costuma atacar a blogosfera, depreendo que grande parte dos visitantes mais não eram do que os nossos tertuliantes que após uma noite de festejos e antes do deitar, tivessem passado por aqui.

PARABÉNS então para todos nós!

Encontro de Novembro (reportagem).

Decorreu na Sexta-feira dia 28, em Vale D´Éguas - Almancil, o encontro relativo ao mês de Novembro.

Tratou-se de um encontro que surpreendeu pela positiva, principalmente por duas razões:

A primeira, porque há muito tempo não se verificava uma tão forte adesão dos tertuliantes, em número de 27 elementos contabilizados, levando a organização a acreditar que se devia à circunstância de todos apreciarem o puro néctar que serviria de tema, contrariamente à ideia que se generalizou de que muitos estariam ali por engano, julgando que o convidado seria outra pessoa, mais habituada a áreas do pensamento político.

Segunda, porque tendo como convidado uma personalidade ligada à produção vinícola, poderia parecer à partida um pouco incómodo quando se chegasse à fase do debate no entanto este veio a revelar-se um excelente conviva, com uma linguagem técnica mas extremamente acessível o que permitiu uma explanação do tema que gerou interesse e curiosidade nos presentes, daí resultando uma participação interessada traduzida nas inúmeras questões depois colocadas pelos tertuliantes.

Excelentemente recebidos pelo nosso amigo Leonel Malveiro no seu restaurante como é habitual em vários encontros ali já realizados, a ementa do jantar constou de umas deliciosas entradas como uma boa linguiça assada, queijo fresco com mel e outras iguarias variadas.

O primeiro prato a ser servido tratou-se de uma massada de peixe sucessivamente repetido pela maioria dos presentes, logo seguido de um belo naco de vitela assada no forno com acompanhamento de batata cerejada e arroz no ponto.

Ao longo do jantar foi-se provando e bebendo os vinhos da marca "Barranco Longo", tintos, todos excelentes, destacando o inesquecível "rosê" com que se deu início às "hostilidades".

Sobremesas e no final o indispensável café arrematado com o digestivo whiskie.

A conta ficou-se nos 30 euros por participante, um pouco para o "caróte" tendo o convidado aliviado a despesa porque ofereceu metade do vasilhame ingerido.

Este encontro teve ainda outros dois momentos altos que interessa salientar para além dos que referi no início.

A anunciada e aclamada licenciatura em Direito do nosso tertuliante Jorge Aleixo Ramos e a presença inesperada de um participante convidado que muitos dos presentes, incluído eu, não viamos há mais de 25 anos.

Trata-se do Leonel Casanova, um rapaz traquina dos nossos saudosos tempos de Escola Secundária e que se encontra emigrado desde então nos Estados Unidos da América.

Foi muito gratificante voltar a encontrá-lo mesmo que nos tenha deixado alguma inveja pelo facto de parecer o mesmo rapaz de há duas décadas atrás quando comparado com a obesidade e calvíce de alguns dos seus contemporâneos, onde não me inclúo como quem comigo convive pode facilmente constatar.

Para a memória futura deixo-vos o registo fotográfico que foi possível obter, destacando as imagens do nosso repórter de serviço Luis Perpétuo, pois das que tentei obter apenas uma minoria se encontra em condições de ser mostrada.

O nosso dirigente tertuliante Jorge Aleixo Ramos, agora "doutor", fazendo as apresentações da praxe e dando início ao debate. Como se calcula, augura-se um futuro proveitoso ao nosso amigo, quem sabe como Vereador numa próxima eleição ou melhor ainda, Presidente do LDC que pelo que se lê por aí é um cargo muito mais importante (conta com o meu voto para a Câmara e se necessário fôr, também me faço sócio do clube, fica aqui declarado!).

O convidado, Dr. Rui Vírginia, Gestor e produtor de vinhos da marca "Barranco Longo", explanando as virtudes da sua actividade de que o olhar fulminante do nosso arquitecto Joaquim Farrajota é prova inquestionável.


Renato Bexiga outro elemento extremamente compenetrado no discurso que se ia fazendo a propósito dos vinhos, ficando a dever-se a este nosso amigo a sugestão do convidado.


Álvaro Viegas em três momentos capitais: saber estar, saber ouvir e saber discursar. Quem aprende nunca esquece!


O convidado inesperado Leonel Casanova - o "Massa" (de camisa azul à direita na fotografia), há mais de duas décadas emigrado nos Estados Unidos da América, ladeado pelos tertuliantes Abílio Domingos, Luis Perpétuo e ainda por Paulo Bota e José Manuel Sosa.


Fotos 1/3
A mesa de honra com João Paulo Sousa (ele diz que é uma espécie de enólogo e dá palestras nos intervalos de agenda), Jorge Aleixo (o mais recente advogado na tertúlia) e Horácio Costa (o nosso contestatário de estima).
Fotos 2/4
Dr. Rui Virgínia com o seu "partenaire" também produtor e especialista vínicola.


Fotos 5/6
Os galãs do costume, respectivamente Feliciano Rito e Joaquim Farrajota em pose para o "mulherio" que visite o blog.
Fotos 7/8
Gente simples como eu (agarrado ao maldito vício) ao lado do meu homónimo José (figura inquestionável na área do audiovisual e das licenças para se poder ter televisão e telefonia em casa - atendimentos de segunda a sábado, encerrado ao domingo e dias santos) e ainda Vítor Prado (a quem se deveu em tempos o decréscimo do número de desempregados em Portugal e se não fossem as ironias do destino, hoje José Sócrates não teria a preocupação dos tais 150.000 póstos) em amena cavaqueira com António Luís (não há auto-estrada no País que hoje se faça sem que os projectos lhe passem pelas mãos - tomem em atenção!).


Fotos 9/10
João Frazão (Buga para os amigos), destacado vendedor do ramo imbiliário (Remax, passe a publicidade), na qualidade de convidado no jantar, acompanhado por Damásio Anselmo (aquele a que todos fazemos sempre questão de cumprimentar e tratar como um irmão, não vá o diabo tecê-las) e Ivo Agostinho (outro dirigente da Tertúlia) acompanhado pelo "renascido" Paulo Amén, um dos ou mesmo o principal fundador da Tertúlia, título que lhe tem vindo até agora a conferir a justificação das constantes ausências aos encontros.
Fotos 11/12
Lui Oliveira e Paulo Cavaco, não se conhecendo até ao momento sobre estas duas individualidades qualquer registo que se considere de carácter "desprestigiante" e que por isso mesmo se torne relevante aqui salientar. À direita Leonel Caetano, distinto empresário da área de diversão nocturna (não fazer confusões faz favor!) acompanhado por José Manuel Sosa e por Luis Perpétuo (estes sim, bastante suspeitos).


Fotos 13/14
Aspecto "fumarado" da sala que num primeiro olhar poderia indiciar um incêndio latente de que um dos principais responsáveis será o "senhor de Leis" retratado na fotografia do lado direito.
Fotos 15/16
Aspecto geral da mesa com Fernando Serol e João Justo ao fundo, erguendo José Leal o copo brindando a mais um excelente convívio.


Finalmente o nosso agradecimento ao anfitrião Leonel Malveiro, pela forma simpática a que nos habituou nas visitas ao seu estabelecimento.

Reportagem de: Joaquim Leal/Moderador

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Encontro de Natal.

A direcção da Tertúlia dos 30 faz aqui constar a todos os seus elementos que pelas 20.30 horas da próxima sexta-feira, 12 de Dezembro, será realizado no Restaurante "A Moagem", localizado na Rua Maria Campina, em Loulé e que é propriedade do Sr. Amável Carriço, o tradicional Jantar de Natal.

Como é habitual nesta ocasião, todos os elementos presentes deverão levar uma prenda para trocar de valor mínimo nunca inferior a 5 €uros.

As confirmações das presenças deverão ser efectuadas pelas vias habituais, até às 12.00 horas da próxima quinta-feira, dia 11.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Recordando.

Francisco Sá Carneiro
Nasceu no Porto a 19 de Julho de 1934.
Morreu em Lisboa a 4 de Dezembro de 1980.

Confesso que se não tivesse assistido ao noticiário desta noite nem me lembrava que se completam hoje 28 anos depois do desaparecimento trágico daquele que foi o principal fundador do então PPD/PSD.

Como há muito me desliguei das questões da "partidarite", engrossando dessa forma a maioria dos portugueses desiludidos da politica que se vive e pratica nos dias de hoje, seria até desculpável que a data que agora se assinala me passasse ao lado.

Ainda na sexta-feira passada durante o jantar da Tertúlia e para quem como eu tenha estado sentado próximo do Álvaro Viegas, teve a oportunidade de recordar como há 28 anos atrás, neste mesmo dia, se organizaram na Escola Secundária de Loulé as primeiras manifestações juvenis.

Vivia-se na altura um período muito mais calmo depois do regabofe verificado cinco anos antes durante o chamado verão quente de 1975.

Eu e alguns dos que comigo fazem parte desta Tertúlia estávamos ainda em idade escolar no ensino secundário.

Na então Escola Secundária de Loulé, jovens como eu, o Álvaro, o Zé Leal, o David Neves, o Ivo Agostinho, o Paulo Marum, o Vitor Sousa entre muitos outros de que agora não me recordo e por isso me desculpo, dirigiamos à época a Associação de Estudantes legitimamente eleita por sufrágio directo no universo estudantil daquele estabelecimento de ensino, após "duras" campanhas eleitorais com aqueles que se nos opunham.

Para que melhor percebam, digamos que se tratavam de campanhas eleitorais onde tudo se fazia à custa do esforço de braços, com muito maior vigôr, empenho e sem o marketing e a "xulice" a que se assiste nos dias de hoje em que a maioria dos candidatos aos "tachos" nunca vergaram a mola porque existem empresas que contratadas a peso de ouro, fazem o trabalho duro por eles.

Travavam-se animados "combates" entre o PPD/PSD, o PS e o PCP dos "pequeninos" pela liderança dos estudantes de um estabelecimento de ensino, com campanhas pagas pelos dinheiros dos "pais" partidários locais.

Na altura o liceu como então o denominávamos, era dirigido por docentes por nós considerados "perigosos comunas"* cujos nomes não importa agora destacar porque tenho hoje por uma boa parte deles uma certa estima.

O acidente/atentado ocorreu durante a noite, mais ou menos à hora do noticiário das oito e na manhã do dia seguinte, bem cedo e sob a liderança do Presidente da A.E. - Álvaro Viegas, à época considerado o grande timoneiro na versão alaranjada (LOL) entre os jotas pêpêdês onde me incluía, tratou logo de organizar uma acção que impedisse a realização de aulas nesse dia.

Para além disso e o Álvaro ou outros melhor me ajudarão porque não quero que alguma falha de minha memória traia a verdade dos factos (LOL), entendeu e por bem fazer baixar a bandeira nacional a meia-haste só que onde esta se deveria encontrar nesse como em qualquer outro dia num estabelecimento público, apenas restava o ferro (estandarte).

Não sei (porque não me lembro) mas por artes mágicas talvez, a bandeira logo apareceu e para a fazer içar também surgiu a preciosa ajuda da viatura-escada "magirus" dos Bombeiros Municipais de Loulé, já na altura excelentemente comandados pelo Sr. Carlos Leal, tio do nosso tertuliante José.

Naquele dia a ESL ficou virada ao contrário, parecia um novo 25 de Abril e como seria de prever (ou talvez não) vieram depois as consequências para os jovens "agitadores".

Uns processos disciplinares (de que me livrei, ainda hoje estou para saber como se nem cunha utilizei :D) sobre alguns dos meus companheiros de "luta" e uma "conveniente" expulsão escolar do "cérebro" dirigente daquela manifestação.

Apesar de tudo, viveram-se grandes tempos e recordo-os sempre com uma saudade imensa.

Quando hoje olho para as campanhas eleitorais que se fazem e sobretudo para os politicos nacionais, regionais e mesmo locais (cala-te boca!) não posso deixar de pensar no descolorido em que se tornou o País.

Por isso e recordando as principais lideranças do PSD que se seguiram a Sá Carneiro, exceptuando o período de grande estabilidade do partido durante o consulado de Cavaco Silva, olho e vejo líderes como o fugitivo Durão Barroso, o fogoso Santana Lopes, a alimária Luis Filipe Menezes e mesmo com a respeitável Manuela Ferreira Leite, cada vez me convenço mais que o "desgraçado" fundador ainda hoje não parou de dar voltas no túmulo.

Mais certo será pensar que aquilo deve parecer um carrocel, com o devido respeito.

Agora fico à espera que quem tenha vivido essa época possa acrescentar algo ou mesmo corrigir o que aqui escrevi, através dos respectivos comentários.

Joaquim Leal

* Era esta a linguagem que se utilizava numa época em que eu e muitos outros acreditávamos religiosamente que os comunistas comiam criancinhas ao pequeno almoço. :P

Nota: Foto retirada do "site" do Partido Social Democrata.


Testemunhos

Bons e velhos tempos esses de luta por amor á camisola.
Vou precisar o que realmente aconteceu.
Logo na noite da morte de Sá Carneiro, Freitas do Amaral decretou o encerramento das escolas decretando 3 dias de luto nacional.
Qual foi o meu espanto quando no dia seguinte cheguei à Escola, tudo estava a funcionar como se nada tivesse acontecido e a bandeira não estava colocada a meia haste, dado que tinha morrido o primeiro-ministro.
Procurei pela bandeira no Conselho Directivo e esta como por magia tinha desaparecido.
Fui à sede do PSD buscar a bandeira, pedi aos Bombeiros para lá irem com a escadas magiruis e coloquei a bandeira a meia-haste.
Depois convocou-se uma reunião na sala de convivio e decidiu-se que não haveria aulas nesse dia, cantando depis o hino nacional. Acto arrepiante, centenas de alunos a cantarem o hino nacional.
Claro que o conselho directivo vendo que tinha perdido o controle da escola pediu-nos que fizessemos que os alunos voltassem ás aulas. Assim o fizemos no dia seguinte, com a exigência de eles nos pagaram a desclocação ao funeral de Sá carneiro e uma coroa de flores que colocámos no Mosteiro dos jerónimos.
Foi realmente uma demonstração de força, bem diferente de hoje, nada de bagunça, falta de respeito, nem pancadaria. Foi uma acção coordenada e demonstrativa de uma grande força estudantil.
Enfim, 28 anos depois é com saudade que lembro esses tempos.

Álvaro Viegas


É com enorme satisfação, que os meus colegas tertuliantes e companheiros de muitas lutas saudáveis, me recordaram momentos muito felizes da minha vida, momentos esses que ficam para sempre e com mais ou menos promenor, nunca serão esquecidos.
A Morte de Francisco Sá Carneiro, Homem com H grande, que comparado com esses politicos de hoje, que ficam a Quilómetros de Distância, tanto a nivel de carácter, atitude e postura na Vida, marcou uma geração, que no fundo é um pouco da nossa tertulia, e hoje tudo seria diferente se não o tivessem assassinado.
Era pequeno no tamanho, mas enorme como ser Humano, com uma visão de futuro que marcava a diferença.

José Leal

Ora viva,

Ao contrário de velhos como vocês, na altura eu tinha somente 12 anos, mas com consciência politica e também já sabia distinguir o bom do mal, por isso optei por um partido democrático como o PS.

Recordo-me perfeitamente dessa noite fatídica, o meu falecido pai, também ele militante do PS e mais 3 camaradas passaram boa parte da noite na sede do PSD. Sorrateiramente escapei-me do conforto familiar e também dirigi-me a sede do PSD que era numa casa térrea na avenida José da Costa Mealha, onde hoje existe as galerias Dona Leonor. Recordo-me de passar horas pela madrugada adentro ouvido a rádio (televisão haviam poucas e a que estava por lá, estava numa sala pequena apinhada de gente). Na época existia verdadeira camaradagem mesmo entre os adversários políticos. Tenho saudades desses tempos.

Do liceu recordo-me vagamente do sururu que o álvaro, davide, karim e mais uns quantos fizeram por causa do hastear da bandeira e estava eu e o João Madeira (amigo infelizmente já falecido) a observar a discussão que esteve feia. De facto o PCP controlava indirectamente os conselhos directivos das escolas. Continuam a controlar à mesma nos nossos dias, mas com uma distância ainda maior, como se vê.

Pessoalmente continuo a admirar o Homem e o politico que foi Francisco de Sá Carneiro, um visionário para a época, que gostava de referir-se ao seu partido como o PPD. Hoje, o hino, a cor e o símbolo são os mesmos, mas a acção dos seus líderes fica a anos-luz da do seu fundador. Este homem fazia falta ao País.

Paulo Àmen

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Encontro de Novembro.

A direcção da Tertúlia dos 30 torna público a todos os seus elementos que o encontro ajantarado de Novembro se irá realizar pelas 20.30 horas da próxima sexta-feira, no Restaurante "Malveiro" em Vale D'Éguas.

Neste jantar contaremos com a presença do ilustre convidado - Dr. Rui Virgínia, economista e produtor de vinhos algarvios ligado à marca "Barranco Longo" que discursará sobre esta área específica, dando-se depois lugar ao debate propriamente dito com a participação dos intervenientes que se deseja profícua.

A anteceder o jantar, está prevista uma prova de vinhos desta marca.

Fica aqui uma pequena descrição que estudada, poderá ajudar a desentorpecer as línguas daqueles tertuliantes que nos encontros ajantarados têm por hábito entrar mudos e saír calados.


Descobriu que o Algarve é uma espécie de palavra mágica, e que aliada a um vinho de qualidade, pode levar o produto muito longe, lá fora. O produtor, Rui Virgínia, diz que se trata de ter uma filosofia de vinhos.

Na Universidade de Évora diz ter sido colega dos melhores enólogos do país. E eles, sempre que vinham ao Algarve, perguntavam-lhe porque não produzia na região vinhos com qualidade. Acabou por aceitar o desafio.

Rui Virgínia, de 37 anos, é o proprietário da Quinta do Barranco Longo, em Algoz. Dos 60 hectares de exploração que dispõe, 12 estão ocupados com vinha moderna. O projecto já tem 8 anos. Os primeiros vinhos saíram em 2004 com data de 2003. Foram vendidas 9 mil garrafas de rosé e tintos.

Em Outubro passado, a convite do ICEP, os vinhos do Barranco Longo estiveram presentes no Wine Show London, um dos maiores certames da capital britânica dedicados ao consumidor de vinhos. E foi aí mesmo que o estreante monocasta Touriga Nacional 2004 conseguiu ser seleccionado pelo conceituado crítico de vinhos britânico Oz Clarke, para integrar uma prova temática que se repetiu em dois dias de feira.

Nesta altura projectos não faltam. Rui Virgínia quer rentabilizar a sua exploração agrícola dotando-a de estruturas com qualidade para proporcionar visitas à vinha e prova de vinhos. A ideia é ter também no Barranco Longo um restaurante, sala de provas, um show room, loja com produtos artesanais, e as tais visitas guiadas, não só pela vinha como pelos citrinos.

Este ano, na Quinta do Barranco, foram produzidas 50 mil garrafas de vinho. Em breve Rui Virgínia conta chegar às 100 mil. Os mercados alvos são os nórdicos e os anglos saxónicos.

E porque acredita no potencial algarvio enquanto produtor de vinhos de qualidade, apela aos produtores que adoptem novas imagens, que optem pela diferenciação do produto.

Fonte: Roteiro Gastronómico de Portugal.

As confirmações das presenças deverão ser efectuadas pelas vias habituais, até às 12.00 horas da próxima quinta-feira, dia 27.

Saudações Tertuliantes.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Inconfidência.

Saudações.

Zé, sei que não me levarás a mal mas acho que tenho mesmo que fazer esta inconfidência...

Estava há pouco ao telefone com o meu homónimo José conversando sobre algumas notícias que ele me enviou por correio electrónico e que serão colocadas oportunamente no blog.

Aproveitámos o momento e trocámos também impressões sobre os motivos que podem estar na origem da fraca ou nula participação da esmagadora maioria dos tertuliantes naquele que deveria ser por excelência o seu espaço de opinião diário.

Disse-me então o meu querido amigo José Leal:

- Óh páh!...não percebes que estamos em período pré-eleitoral e os nossos amigos já se estão a posicionar para as candidaturas que serão anunciadas e para isso o melhor mesmo é manterem-se no sossego e caladinhos...

Agora digo eu:

- Zé... tens mais do que razão e com essa sabedoria nem sei como te andas a desperdiçar no penoso mundo comercial.

Joaquim Leal/Moderador

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Parada do Horror - Noite das Bruxas em Loulé.


Passando pela nossa avenida dei de caras com esta senhora.

De momento não reflecti muito, mas depois constatei, os Santos Populares festejam-se em Quarteira, a Noite Branca (que tem o seu germem em cidades europeias e norte americanas e que normalmente é associada a iniciativas humanitárias ou de solidariedade social), festejou-se em Loulé, mas do cunho humanitário nada constatei.

O dia São Martinho quase não se festeja e outras festividades Portuguesas e Louletanas não têm trage de festa. Pensei serão estas festividades uma manobra concertada para uma inculturação de estrangeirismos? Assim apraz-me umas considerações acerca da origem da festa que se vai realizar na nossa Avenida.

O Halloween é uma festividade tradicional e cultural, oriunda dos países anglo-saxonicos, contudo tem a sua origem remota em celebrações dos antigos povos celtas. É possível situar o seu início cerce de 600 a.C e 800 a.C.

No seu centro encontramos um objetivo; dar culto aos mortos. Aceitava-se que os espíritos dos mortos voltavam durante a festa para visitar os seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo. Os Romanos (46 A.C.) aquando da invasão das ilhas britanicas latinizaram a festividade Celta. No Séc. II deu-se a evangelização, no Séc.IV a Igreja Siria implementava a festividade de todos os Mátires, no Séc. VII surge a festa de todos os Santos (1 de Nov.).

Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada em toda a Igreja. Esta festa, ganhou uma celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de Outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra “Halloween”.

Halloween é depois exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxa (estas poderão ser abordadas noutro momento. Pelo exposto podemos notar que esta tradição não é nossa.

Nas nossas cidades surgem estas manifestações que vão assumindo carácter “tradicional”. Em Portugal, no dia de Todos -os Santos, 1º de Novembro as crianças saiam à rua para pedir o pão-por-deus de porta em porta, era também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Sontoro.

Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’. Na nossa tradição, nos dias de Todos os Santos e Fiés Defuntos as crianças pediam pelas portas pão por Deus, recebiam geralmente romãs, nozes, figos, peros, maçãs, pinhões, castanhas, rebuçados, bolachas, pequenos pãezinhos e também dinheiro.

No site da CML podemos encontrar em geito de justificação: “Nos últimos anos, as celebrações do Halloween têm ganho um novo espaço em Portugal, sobretudo em zonas como o Concelho de Loulé, onde as comunidades inglesa e irlandesa residentes são bastante significativas, para além dos muitos turistas estrangeiros que se encontram de visita e que terão aqui a oportunidade de comemorar esta data, com uma passagem pela cidade de Loulé”. (...) Simultaneamente, a organização da "Parada do Horror" "pretende criar mais uma noite de animação para os residentes e visitantes, especialmente as crianças, ao mesmo tempo que é dado mais um passo importante na promoção do comércio local”.

Não me vou alongar em comentários ao supracitado mas gostaria de saber se os turistas estrangeiros e as comunidades irlandesas, não virão a Portugal e ao Algarve em particular pelo que é nosso especifico e diferente, e nós que sabemos receber damos-lhe o que já têm e o que é nosso e que eles procuram fica guardado, esqueçido.

Temos tradições nossas que se perderão, e um povo que perde a sua cultura e tradições perde a sua identidade, perde o que o torna um povo. Qual é a diferença de vir a Loulé ou ir a outra cidade? A nossa mais valia cultural passa por vivênciar as nossas especifidades e penso que a importação de tardições estrageiras são isso mesmo estrangeiras.

O poeta António Aleixo ao referir-se ao Algarve diz;

"Mas quem, como eu, o conhece,

Sabe que ele infelizmente,

Por dentro é muito diferente

Do que por fora parece”.


Saudações.

Luis Perpétuo.

Crónica dos tempos actuais.

Pela mão do nosso Tertuliante, Joaquim Farrajota, chega-nos esta interessante crónica sobre os tempos que se vivem.

Para ampliar e permitir uma melhor leitura, devem clicar com o botão do lado esquerdo do rato sobre a imagem.


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Saudemos o novo Tertuliante.


A partir de hoje o nosso amigo António (Tó) Luis passa a fazer parte da galeria dos famosos, onde só estão os que merecem.

Sugiro então que o saudemos fazendo votos que as suas intervenções sejam tão assíduas quanto as presenças nos encontros ajantarados.

Bem-vindo ao grupo!

Joaquim Leal/Moderador

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"A domesticação da sociedade".

Do nosso querido amigo e tertuliante Luis Perpétuo, recebi por e-mail este interessante artigo cuja leitura se recomenda e fica à consideração de quem se interessar comentar.

Para ampliar e permitir uma melhor leitura, devem clicar com o botão esquerdo do rato sobre a imagem.



Joaquim Leal/Moderador

sábado, 11 de outubro de 2008

O jantar da "Reentré".

Conforme planeado, realizou-se na noite de ontem o jantar que marca o início da nova temporada 2008/2009 da Tertúlia dos 30.

Gentilmente recebidos como é habitual por Helder Cavaco no seu restaurante, o encontro contou desta vez com a presença de catorze elementos.

Aspecto geral da mesa e dos convivas, sendo visíveis do lado esquerdo Ivo Agostinho, Estêvão Raminhos, Paulo Marum, Damásio Anselmo e António Luis (ainda enquanto convidado), do lado direito Luis Oliveira, João Paulo Sousa, Abílio Domingos, Jorge Aleixo e ao centro reflectido no espelho da casa o nosso Luis (fotógrafo) Perpétuo.

A ementa do jantar teve como entrada suculentas gambas fritas seguidas de galinha caseira cerejada com acompanhamento de batata frita lascada e arroz de cenoura, conjugados com água e do melhor vinho tinto da casa, no final complementados com sobremesa, café e digestivo para quem o desejasse.

A despesa foi de 15 euros por elemento a que se acrescentou o valor de 5 euros para liquidação da coroa de flores adquirida pelo Jorge Aleixo aquando do infausto falecimento do nosso amigo e tertuliante Pedro Sousa.



Na mesma perspectiva fotográfica registo da presença no encontro também da minha pessoa tal como as de Mauro Figueiredo, Horácio Costa, Álvaro Viegas e apesar de não se encontrar vísivel em qualquer das fotos fornecidas, saliente-se também a presença de Joaquim Farrajota, um dos elementos mais participativos no debate que se estabeleceu à posteriori.

Durante o período de digestão e como não poderia deixar de ser, estiveram em discussão exclusivamente assuntos de interesse comum e de extrema importância para o fortalecimento do espírito de grupo de que destaco:

A necessidade de alguns dos membros com ausências prolongadas aos encontros terem que definir de uma vez por todas a sua continuidade ou não na Tertúlia para que num futuro próximo não tenham que passar pelo crivo da exclusão, havendo para já nomes apontados.

A possibilidade de admissão de novos participantes que têm vindo a manifestar interesse em fazer parte da Tertúlia.

O agendamento de um próximo encontro com "convidado" de destaque para o mês de Novembro, individualidade que se encontra praticamente escolhida faltando apenas acertos de pormenor.

O blogue e os seus propósitos onde se voltou a lamentar a fraca participação dos tertuliantes expressa por exemplo na indiferença em responder aos constantes apelos para fornecerem os elementos fotográficos e de curriculum, a não colocação por iniciativa dos tertuliantes de temas que serviriam de debate fora do período de encontros e ainda o facto de se continuarem a verificar participações através de comentários na forma do anonimato de todo injustificáveis.

Regite-se ainda o momento de admissão por unanimidade e aclamação do novo tertuliante António Luis que passa a partir de agora a constituír um elemento de mais valia no seio do grupo


Estêvão (talibã) Raminhos, elemento fundador, saúda erguendo o copo a mais um frutífero encontro

Resumidamente poderei considerar que o encontro desta noite não deixou de reunir bastante interesse, merecendo destaque algumas intervenções como as de Álvaro Viegas e de Jorge Aleixo que apontaram para a necessidade de "refundar" a Tertúlia, devolvendo-lhe na medida do possível o espírito de há dez anos atrás, tanto ao nível da organização e da responsabilidade dos seus elementos na sua manutenção, como mesmo na planificação futura de encontros com a presença de individualidades de importância na região.

Joaquim Leal/Moderador

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Reentré 2008/2009.

Torna-se público aos membros da Tertúlia dos 30 que na próxima sexta-feira, dia 10 de Outubro pelas 20.30 Horas, se irá realizar no Restaurante "Cavaco", situado no Largo de São Francisco, em Loulé um jantar que marcará o início de actividades do grupo na temporada que se avizinha.

A direcção agradece que quem se mostre interessado, confirme a sua presença pelas vias habituais até às 12 horas de quinta-feira, dia 9.

Saudações tertuliantes.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Comentários anónimos publicados.


Parece que alguns tertuliantes vivem na ditadura ou na volta, até vivem mesmo.

Continuem escondidos e a aparecer só nos jantares que é para todos ficarmos impressionados com a vossa fisionomia esbelta.

Joaquim Leal/moderador

domingo, 24 de agosto de 2008

Tertuliante famoso!

Ora viva.

Todos estamos fartos de saber que a Tertúlia é constituída por um conjunto de ilustres, alguns com mais "peso" que outros.

Reparem lá quem é que apareceu neste verão em tudo o que seja jornal, revista côr de rosa ou televisão.

Claro que estou a falar do nosso amigo Leonel Caetano, aqui acompanhado pelos seus ilustres sócios empresariais.

Desconheço é quem seja o penetra alto com orelhas de abano e de camisola preta que se encontra ao centro.

Será provavelmente algum cliente, daqueles que nunca fazem consumo e como se não bastasse, ainda se aproveitou do momento fotográfico para se mostrar junto de gente importante.



Post Scriptum:
Parabéns Leonel, essa fotografia é mesmo para emoldurar e colocar no cofre pois daqui a 50 anos quando baterem o "record" desse "Deus Olimpo", ela deve valer uma fortuna.

Então nessa altura espero que não te esqueças aqui deste "escriba" que é e sempre será, muito teu amigo. ;)

Joaquim Leal/moderador

domingo, 17 de agosto de 2008

Lanche ajantarado (18 de Agosto).

Encarregam-me os tertuliantes Joaquim Farrajota e Luis Perpétuo de tornar público aos restantes elementos do grupo de que amanhã, segunda-feira, dia 18 se realizará um lanche ajantarado.

Segundo o "e-mail" que me foi enviado, o ponto de encontro será às 19 horas junto ao Clube de Vídeo nº 2 do também tertuliante José Leal/Oficina dos Sabores, no Largo Salgueiro Maia (rotunda do restaurante Calipse), nesta cidade.

Na agenda estará em discussão a "Tertúlia".

Os eventuais interessados deverão comparecer conforme aqui se publica.

Joaquim Leal/moderador

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Campismo selvagem.



O Berloque de Esquerda leva a efeito a partir de hoje mais um dos seus eventos de doutrinagem do rebanho, neste caso mais dedicado à lavagem cerebral dos seus cordeiros militantes.

Será no parque de campismo de São Gião, na Serra da Estrela em que um programa vasto e ambicioso espera pela cordata "rapaziada".

Antes das actividades, recomendáveis para qualquer "jovem" bem formado, importa perguntar se as corporações de bombeiros da zona estarão avisadas e acauteladas porque com tantos "fumos" haverá, seguramente, acrescido o risco de incêndios.

Não sei se ainda algum de nós se pode inscrever até porque o programa é bastante atractivo.

Workshops e debates sobre drogas e brinquedos sexuais, colocação de faixas e outras actividades de interesse como as de subversão, massagens (daquelas que todos sabem como começam e a certeza de como acabam!) ou ainda a organização da luta social e anti-autoritarismo.

Deixo-vos o referido programa para não pensarem que estou para aqui a inventar ou a embirrar com os "moços".



Joaquim Leal

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Uma opinião inoportuna?

MÁRIO SOARES (in Diário de Noticias - 04.08.2008)

Não parece ter sido muito feliz a intervenção, feita com pompa e circunstância, através das televisões, pelo sr. Presidente da República, no último dia de Julho passado, quando a maioria dos portugueses se preparava para ir de férias, procurando esquecer, por um mês, os problemas graves e complexos que os esperam no regresso.
Não porque o tema que levantou não tenha pertinência e não seja uma preocupação legítima que lhe respeita. Mas pelas expectativas criadas e pelo momento e a forma que escolheu para o transmitir aos portugueses. Quando tudo vai depender da maneira como os deputados o irão debater - e tentar resolver - quando a Assembleia da República voltar a reunir-se, depois de férias.
A questão que o Presidente levantou é de natureza político-constitucional e, na fase em que se encontra, cabe ao Parlamento agora pronunciar-se e não aos portugueses em geral. É por isso que vivemos em democracia representativa e num Estado de direito. E ao Presidente da República cabe a última palavra, quando tiver de homologar ou não o Estatuto.
Por isso terá sido inoportuna - no tempo e na forma como a fez - a comunicação do Presidente da República.

Quando os portugueses comuns estão preocupados - talvez mesmo angustiados - com outras questões, bem mais importantes, para eles, sejam continentais ou insulares: o custo de vida, a subir de forma exponencial; a crise energética e os seus efeitos nas bolsas de todos nós e nas empresas; a crise financeira, que afecta directamente todos os que têm acções na bolsa e, indirectamente, os que as não têm; o desemprego, que está a crescer não só em Portugal como na nossa vizinha Espanha, o que também nos afecta, a prazo; o escândalo da corrupção, que alastra por todo o espaço europeu e, entre nós, quando se corre o risco de suspender e arquivar os processos que resultaram da chamada "Operação Furacão", do "Apito Dourado" e outros (o que seria um escândalo e contribuiria para o descrédito definitivo da justiça portuguesa); a paralisia e crise em que está mergulhada a União Europeia - e nós com ela -, que tanto nos toca, quer queiramos quer não; a "bolha" do imobiliário, que de Espanha se repercutiu em Portugal; e tantos outros problemas que os portugueses sentem na carne.

Ora, sobre tudo isto, o sr. Presidente tem-se referido sempre de fugida, muito discretamente, em breves respostas a perguntas circunstanciais que lhe fazem. Mas nunca fez um discurso de fundo. Não para pôr em causa a famosa cooperação estratégica com o Governo - que os portugueses têm, na sua maioria, apreciado -, mas para dar a conhecer o seu pensamento, aos portugueses, e indicar um rumo de esperança, quanto ao futuro.

Era isso, julgo, que todos esperavam quando foi anunciada uma "importante" comunicação do Presidente aos portugueses. Daí a frustração que se seguiu à comunicação do Presidente, que a maioria não terá sequer compreendido. Uma frustração que não deve repetir-se...

(...)


Eu penso que sim, uma opinião bastante inoportuna e desviante.

O Dr. Mário Soares, pessoa que desde os meus tempos de juventude nunca me granjeou grande simpatia (guardo gratas recordações de combate político :P), mesmo que considerado por muitos/alguns como o "pai da Democracia em Portugal" e que já deveria há tempos preocupar-se apenas com o descanso de uma boa reforma, veio agora pela "milésima" vez opinar de forma venenosa sobre questões nacionais como se os destinos da Pátria a ele exclusivamente pertencessem.

No texto que reproduzo e de que destaquei as frases mais importantes - é pelo menos essa a minha opinião, são muito esclarecedoras do inoportunismo e do desvio da sua intervenção.

O Dr. Soares teria adorado que o Presidente Silva, às 20.00 horas desse dia, tivesse criado um facto politico trágico bem ao seu gosto, como apresentar a sua demissão ou demitir o governo, dando dessa forma razão para o falatório & regabofe nacional.

O que o senhor Presidente da Republica disse e eu percebi muito bem porque ao contrário do que no seu texto claramente insinua, sou português mas não sou estúpido, mais não é do que um valente puxão de orelhas ao 1º Ministro e a todos os deputados da Assembleia da Republica, incluindo os do seu partido.

O assunto é suficientemente importante porque quebra a autoridade dos principais cargos do Estado em favor de uma região autónoma constituída por 9 maravilhosas ilhas mas que de contributo produtivo para o resto do País representa um pouco mais que queijos e amanteigados

No texto e sem ser preciso ler nas suas entre-linhas é interessante a forma como o Dr. Soares por um lado "dá no cravo" ao enunciar as reais aflições que os portugueses sentem na actualidade enquanto que por outro "malha na ferradura" desviando a culpa de todos os males para a conjuntura internacional.

Como com as dores dos outros posso eu bem, seria pedir muito que este senhor se resguarde à reserva e deixe os outros trabalhar?

Ou melhor ainda:

Porque no te callas?

Joaquim Leal


quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sugestão de lanche ajantarado.

O nosso distinto tertuliante Joaquim Farrajota há dias deixou-nos uma sugestão que em tempo não foi divulgada.
Uma vez que insiste novamente na publicação em destaque neste blogue, assim se reproduzem as mensagens enviadas.
À vossa consideração.
Joaquim Leal


Carissimos moderadores,

Na esperança de não ser inoportuno, face às partidas, porque que alguns de nós muito recentemente, passamos e em nome da união, ainda que com consciência que se trata da época que por todos é ansiada "férias", uma vez que em conversa com alguns elementos, pareceu unânime a vontade de fissurar a regra do (defeso do mês de Agosto) que ao longo dos últimos 10 anos vem a ser aplicada, propondo que fosse pensado um lanche ajantarado de reflexão!Após consulta aos restantes elementos.

__________________________________________

Embora a box refira comentário, era minha intenção deixar uma proposta que poderia ser colocada em "front face" do blog, ou ser enviada para os restantes elementos, no sentido de se apurar se há condições para termos o tal lanche ajantarado para que se possa reflectir e possam traçar estratégias!!


Cumprimentos Globais

farrajota

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Quinta da Fonte.

Via Joaquim Farrajota, ilustre tertuliante, chega-nos este interessante artigo que se reproduz para o debate que entendam por oportuno fazer.

Sugere então o nosso amigo:

"PARECE GRANDE MAS NÃO DEIXEM DE LER, PORQUE O QUE O MÁRIO CRESPO ESCREVE É, EXACTAMENTE, O QUE TODOS NÓS SENTIMOS."
por Joaquim Farrajota


Será mesmo?...

Limpeza étnica
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.
in «Jornal de Notícias», 21/Jun

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lista de tertuliantes.

Agradeço a disponibilidade no envio atempado das vossas fotografias e correspondentes perfis "curriculares" o que me possibilitou completar finalmente a lista dos tertuliantes efectivos.

Reparo ou deve ser impressão minha, nas curiosas semelhanças entre muitos dos que a partir de hoje passam a fazer parte da lista colocada do lado esquerdo o que me leva a supôr que não sendo irmãos gémeos, devem pelo menos todos ter frequentado o mesmo fotógrafo.

Para qualquer reclamação aconselho preferencialmente o contacto pelo endereço de correio do blogue.

Saudações tertuliantes.

Joaquim Leal

_____________________

P.S. (post scriptum)
Actualizei os "atributos" do tertuliante Joaquim Farrajota a quem aproveito para questionar se estão em conformidade ou existe ainda algo mais a acrescentar. :)))

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Qualidade parlamentar.

Como habitual eleitor verifico e registo com bastante satisfação que a qualidade parlamentar tem vindo a ser melhorada.

Deputada do BE não deve ser porque esses tal como os do PCP, usam a farda de sempre apenas se distinguido pelo modelo do colarinho.

Como o conservadorismo que habitualmente rodeia o PP e o recente PSD, conclúo que será mais do género pró-socrática.

Se alguém tiver melhor informação...


Saudações tertuliantes.

Joaquim Leal

sábado, 12 de julho de 2008

Regressar à normalidade.

Meus caros amigos tertuliantes.

Apesar das partidas que a vida por vezes nos prega, importa agora começar a regressar na medida do possível à normalidade.

Algumas notas mesmo que a crítica para alguns mereça ser renovada.

O Pedro passa a fazer parte da galeria dos membros, colocada ao lado esquerdo.

A sua presença no grupo mantém-se intocável, assim era no passado, projectar-se-á para o futuro.

Volto pela centésima terceira vez a lembrar os membros que ainda não enviaram fotografia e respectivo "curriculum" abreviado que mais do que um desmazelo, considero um gesto de desrespeito para aqueles que no seio do grupo já o fizeram sem qualquer complexo ou receio.

Aproveito para lembrar um dos ilustres tertuliantes cujo nome agora não me lembro mas que muitos imaginarão, de que o retrato enviado é sugestivo para as "gajas" mas a tertúlia não está aberta à adesão feminina e por enquanto apenas está vocacionada para o estrelato político.

Quando do ambiente cinematográfico ou novelístico fizer parte, então aí serei o primeiro a reconhecer e a dar o destaque fotogénico que merece.

Para aqueles como este amigo que têm "medo da própria sombra", lembro que este blogue dispõe da possibilidade de ser visualizado e acedido apenas por quem esteja autorizado o que provavelmente poderá ser avaliado mas depois não existirão desculpas para aquilo que vos tenho vindo a pedir.

Finalmente, porque sobre isso tenho pensado nos últimos dias e aliás já manifestei oportunamente essa intenção junto dos "directivos", gostaria de partilhar as tarefas domésticas do blogue nesta fase com dois nomes importantes do grupo.

Refiro-me nomeadamente aos tertuliantes Estêvão Raminhos e Paulo Amén, passando tal como eu a "moderadores" do blogue.

Um é do PSD enquanto o outro do PS e assim como eu me assumo independente porque me habituei nos últimos anos a pensar apenas pela minha cabeça (:D), a credibilidade e isenção do blogue em termos de gestão ou manutenção ficaria desde logo garantida.

Não esqueçamos que estes dois amigos estão nos primórdios da fundação do grupo.

Como prevejo que nada existirá a contestar, vou tentar encontrar-me com eles e fornecer-lhes-ei então as "chaves" e os "cadeados" aqui do "salão" que faço votos venha a ter proximamente outro desenvolvimento numa perspectiva de partilha e encontros fora dos habituais ajantarados, por vezes ou muito raramente complementados com "fruta" da época.

Assim e quase sem querer... pode ser que desta forma vos convença a ser mais colaborantes:


Saudações tertuliantes.

Joaquim Leal

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Descansa em paz, companheiro.


1973-2008

O funeral do Pedro realiza-se amanhã, dia 8 de Julho pelas 17.30 horas da Igreja de São Lourenço para o cemitério de Almancil.

O corpo estará em velório a partir das 10 horas de amanhã.

sábado, 5 de julho de 2008

A Tertúlia está de luto.


Através do Jorge Aleixo chegou-me há pouco a infausta notícia do falecimento do nosso querido amigo e tertuliante PEDRO SOUSA, vítima de acidente de viação ocorrido ontem à noite.

Assim que seja possível serão dadas mais informações aqui no blogue, sobre a data, hora e local do funeral.

Em meu nome pessoal tal como de todo o grupo de amigos que constituem a Tertúlia dos 30, apresentamos as mais sentidas condolências à família do Pedro.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sugestões para o subtítulo do blogue.

Caros tertuliantes,

Decidi editar o post relativo às questões do subtítulo e criar um próprio para as suas escolhas.

Aqui ficam sujeitos à vossa discussão os dois contributos até agora recebidos, aguardando a vossa participação construtiva.

Caro(s) Companheiro(s),

Antes de mais o meu abraço e os meus cumprimentos para toda a equipa.

Em relação aos desafios lançados para este blogue:



Um subtítulo poderá ser entre outras hipóteses:


- Tertúlia dos 30; "À volta da Razão"

Ou

- Tertúlia dos 30; "em nome da Vontade"

Ou

- Tertúlia dos 30 ; "Razão & Vontade"

Ou

-Tertúlia dos 30, "À mesa da Razão"

Ou, até

-Tertúlia dos 30, "Irmãos À mesa ".


Caro(s) teruliante(s),

Com base no repto lançado, aqui estou para sugerir mais alguns possíveis sub-títulos para este nosso blogue:

1º - Pensamos... logo existimos... (não "descartar" esta ideia :-);

2º -
Da discussão nasce a luz;

3º -
Porque nenhuma verdade é absoluta...

4º - Cidadania aplicada;

5º - Ou, em latim "ipsa scientia potestas est" (tradução: "O conhecimento é, por si só, poder").


Cumprimentos.

Estêvão Raminhos


Já se deram pelo menos 2 passos.

Cumprimentos.

Joaquim Leal

segunda-feira, 26 de maio de 2008

10 anos da Tertúlia - Jantar comemorativo.

De acordo com decisão da direcção, ficam desta forma informados todos os membros tertuliantes que na próxima sexta-feira, dia 30, se realizará a partir das 20.30 horas o jantar comemorativo do 10º aniversário da Tertúlia dos 30, no restaurante Mexicano Cancun em Vilamoura (ao lado do Bar Pataca's/imediações da Aldeia do Mar).


Confirmações de presenças pela via habitual.

Obrigado

sábado, 24 de maio de 2008

Composição do Blogue.

CAROS TERTULIANTES:

1.Continuo a aguardar o envio das fotografias, nomes e qualidades em que queiram ser apresentados.

2.Também agradecia a vossa participação na escolha de um subtítulo para o blogue que expresse o espírito do grupo.

3.Dos mais antigos, também dava jeito uma dissertação sobre a fundação e os primórdios da Tertúlia.

Cumprimentos.

Joaquim Leal

Dia 1.

Saudações Tertuliantes.

Declaro assim e sem cerimónias aberto um espaço complementar a todos os outros que partilhamos pelo menos uma vez, todos os meses.

Não tenho nenhum jeito para discursos, declinando para os que no grupo possuem a experimentação dos púlpitos politicos mas não dispenso algumas palavras.

Festejaremos na próxima semana 10 anos de frutuoso convívio e prevejo que será um encontro à altura do acontecimento.

A partir de hoje e aproveitando as novas tecnologias, passamos a dispor de um meio de diálogo onde poderemos colocar individualmente todos os temas que entendamos dever merecer a participação de todos os tertuliantes, aberto também ao público em geral que mesmo não fazendo parte do grupo, se mostre interessado em intervir.

Não se tratando de regras na verdadeira acepção do termo, impõe-se uma participação decente e no respeito pelas diferenças de opinião.

A criação do blogue resultou de sugestão recente porque sempre entendi que este grupo de pouco mais de 30 elementos, das mais variadas áreas profissionais e ideológicas merece perpetuar todos os momentos que partilharam ao longo de uma década.

Desde o seu início, muitos já não estarão presentes por contigências da sua própria situação pessoal, outros serão mais recentes mas o mais importante é que o espírito que está subjacente à tertúlia se mantém.

Como é usual dizer-se, só contam os que cá estão, sem menosprezo para os ausentes.

Associo também a abertura deste blogue à data em que comemoro por coincidência (ou talvez não), 44 primaveras.

Mais importante que me felicitarem (façam o favor de não esquecer) será saudar este espaço através de uma participação assídua como se de uma mesa comensal diária se tratasse.

BEM-VINDOS e agora VAMOS A ELES!

Aos posts...claro!

Joaquim Leal