
...e um Próspero Ano de 2009.
Não se esqueçam que se tratam de horários de "alta madrugada" e porque é um motivo de regozijo para todos nós, decidi aqui trazer ao conhecimento este importante momento.
Como não acredito que possa se ter tratado do vulgar "spam" que costuma atacar a blogosfera, depreendo que grande parte dos visitantes mais não eram do que os nossos tertuliantes que após uma noite de festejos e antes do deitar, tivessem passado por aqui.
PARABÉNS então para todos nós!
O nosso dirigente tertuliante Jorge Aleixo Ramos, agora "doutor", fazendo as apresentações da praxe e dando início ao debate. Como se calcula, augura-se um futuro proveitoso ao nosso amigo, quem sabe como Vereador numa próxima eleição ou melhor ainda, Presidente do LDC que pelo que se lê por aí é um cargo muito mais importante (conta com o meu voto para a Câmara e se necessário fôr, também me faço sócio do clube, fica aqui declarado!).
O convidado, Dr. Rui Vírginia, Gestor e produtor de vinhos da marca "Barranco Longo", explanando as virtudes da sua actividade de que o olhar fulminante do nosso arquitecto Joaquim Farrajota é prova inquestionável.
Renato Bexiga outro elemento extremamente compenetrado no discurso que se ia fazendo a propósito dos vinhos, ficando a dever-se a este nosso amigo a sugestão do convidado.
Álvaro Viegas em três momentos capitais: saber estar, saber ouvir e saber discursar. Quem aprende nunca esquece!
O convidado inesperado Leonel Casanova - o "Massa" (de camisa azul à direita na fotografia), há mais de duas décadas emigrado nos Estados Unidos da América, ladeado pelos tertuliantes Abílio Domingos, Luis Perpétuo e ainda por Paulo Bota e José Manuel Sosa.
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A mesa de honra com João Paulo Sousa (ele diz que é uma espécie de enólogo e dá palestras nos intervalos de agenda), Jorge Aleixo (o mais recente advogado na tertúlia) e Horácio Costa (o nosso contestatário de estima).
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Dr. Rui Virgínia com o seu "partenaire" também produtor e especialista vínicola. Fotos 5/6
Os galãs do costume, respectivamente Feliciano Rito e Joaquim Farrajota em pose para o "mulherio" que visite o blog.
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Gente simples como eu (agarrado ao maldito vício) ao lado do meu homónimo José (figura inquestionável na área do audiovisual e das licenças para se poder ter televisão e telefonia em casa - atendimentos de segunda a sábado, encerrado ao domingo e dias santos) e ainda Vítor Prado (a quem se deveu em tempos o decréscimo do número de desempregados em Portugal e se não fossem as ironias do destino, hoje José Sócrates não teria a preocupação dos tais 150.000 póstos) em amena cavaqueira com António Luís (não há auto-estrada no País que hoje se faça sem que os projectos lhe passem pelas mãos - tomem em atenção!).
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João Frazão (Buga para os amigos), destacado vendedor do ramo imbiliário (Remax, passe a publicidade), na qualidade de convidado no jantar, acompanhado por Damásio Anselmo (aquele a que todos fazemos sempre questão de cumprimentar e tratar como um irmão, não vá o diabo tecê-las) e Ivo Agostinho (outro dirigente da Tertúlia) acompanhado pelo "renascido" Paulo Amén, um dos ou mesmo o principal fundador da Tertúlia, título que lhe tem vindo até agora a conferir a justificação das constantes ausências aos encontros.
Fotos 11/12
Lui Oliveira e Paulo Cavaco, não se conhecendo até ao momento sobre estas duas individualidades qualquer registo que se considere de carácter "desprestigiante" e que por isso mesmo se torne relevante aqui salientar. À direita Leonel Caetano, distinto empresário da área de diversão nocturna (não fazer confusões faz favor!) acompanhado por José Manuel Sosa e por Luis Perpétuo (estes sim, bastante suspeitos).
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Aspecto "fumarado" da sala que num primeiro olhar poderia indiciar um incêndio latente de que um dos principais responsáveis será o "senhor de Leis" retratado na fotografia do lado direito.
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Aspecto geral da mesa com Fernando Serol e João Justo ao fundo, erguendo José Leal o copo brindando a mais um excelente convívio.
Finalmente o nosso agradecimento ao anfitrião Leonel Malveiro, pela forma simpática a que nos habituou nas visitas ao seu estabelecimento.
Reportagem de: Joaquim Leal/Moderador
TestemunhosBons e velhos tempos esses de luta por amor á camisola.
Vou precisar o que realmente aconteceu.
Logo na noite da morte de Sá Carneiro, Freitas do Amaral decretou o encerramento das escolas decretando 3 dias de luto nacional.
Qual foi o meu espanto quando no dia seguinte cheguei à Escola, tudo estava a funcionar como se nada tivesse acontecido e a bandeira não estava colocada a meia haste, dado que tinha morrido o primeiro-ministro.
Procurei pela bandeira no Conselho Directivo e esta como por magia tinha desaparecido.
Fui à sede do PSD buscar a bandeira, pedi aos Bombeiros para lá irem com a escadas magiruis e coloquei a bandeira a meia-haste.
Depois convocou-se uma reunião na sala de convivio e decidiu-se que não haveria aulas nesse dia, cantando depis o hino nacional. Acto arrepiante, centenas de alunos a cantarem o hino nacional.
Claro que o conselho directivo vendo que tinha perdido o controle da escola pediu-nos que fizessemos que os alunos voltassem ás aulas. Assim o fizemos no dia seguinte, com a exigência de eles nos pagaram a desclocação ao funeral de Sá carneiro e uma coroa de flores que colocámos no Mosteiro dos jerónimos.
Foi realmente uma demonstração de força, bem diferente de hoje, nada de bagunça, falta de respeito, nem pancadaria. Foi uma acção coordenada e demonstrativa de uma grande força estudantil.
Enfim, 28 anos depois é com saudade que lembro esses tempos.
Álvaro Viegas
É com enorme satisfação, que os meus colegas tertuliantes e companheiros de muitas lutas saudáveis, me recordaram momentos muito felizes da minha vida, momentos esses que ficam para sempre e com mais ou menos promenor, nunca serão esquecidos.
A Morte de Francisco Sá Carneiro, Homem com H grande, que comparado com esses politicos de hoje, que ficam a Quilómetros de Distância, tanto a nivel de carácter, atitude e postura na Vida, marcou uma geração, que no fundo é um pouco da nossa tertulia, e hoje tudo seria diferente se não o tivessem assassinado.
Era pequeno no tamanho, mas enorme como ser Humano, com uma visão de futuro que marcava a diferença.
José Leal Ora viva,
Ao contrário de velhos como vocês, na altura eu tinha somente 12 anos, mas com consciência politica e também já sabia distinguir o bom do mal, por isso optei por um partido democrático como o PS.
Recordo-me perfeitamente dessa noite fatídica, o meu falecido pai, também ele militante do PS e mais 3 camaradas passaram boa parte da noite na sede do PSD. Sorrateiramente escapei-me do conforto familiar e também dirigi-me a sede do PSD que era numa casa térrea na avenida José da Costa Mealha, onde hoje existe as galerias Dona Leonor. Recordo-me de passar horas pela madrugada adentro ouvido a rádio (televisão haviam poucas e a que estava por lá, estava numa sala pequena apinhada de gente). Na época existia verdadeira camaradagem mesmo entre os adversários políticos. Tenho saudades desses tempos.
Do liceu recordo-me vagamente do sururu que o álvaro, davide, karim e mais uns quantos fizeram por causa do hastear da bandeira e estava eu e o João Madeira (amigo infelizmente já falecido) a observar a discussão que esteve feia. De facto o PCP controlava indirectamente os conselhos directivos das escolas. Continuam a controlar à mesma nos nossos dias, mas com uma distância ainda maior, como se vê.
Pessoalmente continuo a admirar o Homem e o politico que foi Francisco de Sá Carneiro, um visionário para a época, que gostava de referir-se ao seu partido como o PPD. Hoje, o hino, a cor e o símbolo são os mesmos, mas a acção dos seus líderes fica a anos-luz da do seu fundador. Este homem fazia falta ao País.
Paulo Àmen